“O artista criador deixa atrás de si uma figura, uma imagem sua, susceptível de ser retocada até ao último minuto, mas que a morte fixa para sempre.” Não cheguemos à morte, cheguemos até que outra pessoa lhe ponha um microfone à frente. E se for a própria pessoa? Eis o verdadeiro mito germânico de Migdar. Pegando na emissão especial da Décima Segunda Província no Aniversário da Rádio Zero, retomamos a entrevista a Alexandre Matoso com a intervenção corajosa de Ana Ribeiro do programa Station to Station. Um cocktail pirotécnico: música irlandesa a cappella, duas preciosidades da SMUP (não sabem o que é? Eu repito: Sociedade Musical União Paredense) e ainda um excerto de uma biografia de Winston Churchill.
“O homem é uma realidade dividida”. Esta é a primeira parte.
### OUVIR Este reino é o da verdade
(Músicas: Excerto de Cumparsita (Tango – Matos Rodrigues / Fortunato Sousa), Nerva (P. Doble – Manuel Rojas) e Paulinho (Marcha – Simões Ribeiro), gravadas em 1998 pela Banda da Sociedade Musical União Paredense sob a direcção do Maestro Joaquim Alferes. Citações: Eduardo Lourenço do livro Heterodoxia I)